Vamos falar de dar a volta por cima dos dias cinzentos

Esses dias em que o sol não aparece por aqui (já são dois meses com pouca aparição do astro rei por aqui…), tenho uma tendência a ficar resmungona, baixo-astral… Eu gosto mais de calor do que de frio, de claridade à penumbra. Assim, é forçoso manter o astral nesses dias, principalmente porque ainda estamos em férias escolares aqui em casa e ainda tem o bebê.

O que faço nesses dias cinzentos:

  • Coloco uma trilha sonora animada;
  • Faço uma boa xícara de chá ou café com leite;
  • Dou uma olhada nas fotografias de nossas  viagens à praia;
  • E ,mais recentemente ,aposto na culinária também como terapia. Faço um bolo gostoso, vejo receitas e busco inspiração…
  • Sem dúvida meu maior hobby, minha maior fuga de mim mesma é a leitura. Normalmente, tenho uma lista enorme de livros para ler. Nesses momentos de penumbra, dou preferência aos mais leves e descontraídos, aos livros que têm um viés de lições de vida, ou a um bom chick-lit, por quê não?
  • Se o dia permitir, saio para dar uma volta, praticar exercícios escutando uma boa música… como funciona!
  • Curto minhas meninas, jogo jogos, busco às entrelinhas dos olhares ingênuos e singelos delas.
  • Rezo, leio salmos, medito e penso em gratidão! Gratidão, pela saúde, pela comida, pela família… Gratidão pela vida!

E, o importante é lembrar que esses dias fazem parte do ciclo da vida e todos eles têm algo bom para nos fornecer.

Sábado é dia de passear!

Sábado é um dia gostoso para passear, não é mesmo? E  com crianças então, é uma farra! A saída é tensa, pensamos no que estamos deixando para trás. Sabe aqueles mil itens que colocamos na bolsa, mas na verdade não precisamos? Pensamos que ainda não penduramos a roupa que está na máquina de lavar, ainda não lavamos toda a louça, saímos carregados de casa de tão atarefados.

Tão logo o carro começa a andar e já começamos a relaxar e admirar o mundo a nossa volta. Sensação gostosa de liberdade, de poder passear. Se for um dia de sol, iluminado, parece ser ainda mais gostoso. Quem tem criança, sabe que elas ficam naquela expectativa.

Não precisa gastar muito para o passeio ser bom, não admiramos muito como deveríamos o espaço público no nosso país. E está tão repleto de coisas legais…

Por aqui, moramos na Baixada santista e hoje foi dia de brincar no parquinho da praia e depois uma visita no museu da pesca. Museu é um passeio bom, enriquecedor, cheio de descoberta para os pequenos e eles se divertem muito. Para finalizar, um almoço num lugar aconchegante.

 

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Museu da pesca

Voltamos para casa renovados, que maravilha! Sim, quando chegamos, logo tínhamos que pensar o que teríamos para o jantar, a papinha do bebê que ficou para fazer… E ah, aquela roupa na máquina para pendurar. Tudo isso, com o os olhos e o coração mais leves de quem viu coisas bonitas e legais em família, se torna mais fácil encarar a rotina de todo dia, tudo sempre igual…

Ser mãe mais madura é sinônimo de mais paciência?

 

Sempre ouvi falar que a mulher quando é mãe mais velha teria mais paciência, pois teoricamente já teria conquistado um relacionamento e uma carreira estáveis e estaria com a vida mais “tranquila” para encarar o desafio da maternidade. Será que é bem assim?

No meu caso, ser mãe pela primeira vez aos 35 anos foi escolha sim, queríamos já ter o nosso imóvel próprio sem nada dever, o que só foi possível lá pelos 33. Sofri dois abortos espontâneos consecutivos e a maternidade só veio aos 35.

Com a minha primeira filha não foi tão tranquilo quanto achei que me preparei. Li livros, devorei sites, artigos, mas a prática com o primeiro filho é sempre bem diferente da teoria, pelo menos no início. No entanto, aos poucos fui tomando conta da situação e, sim, me peguei pensando e se eu tivesse com 20, 25 ou 30 anos, a paciência seria menor sim.

Ao longo do crescimento da minha filha, que completará seis anos em setembro, fui deixando a minha carreira em segundo plano, até pedir demissão. Fui estudar uma nova pós graduação em uma área que não exigiria tanto tempo de dedicação. Quando estava terminando, me vi grávida novamente, fora dos meus planos, aos 40 anos. Essa gravidez , 5 anos após a primeira, foi bem mais tranquila. Eu me empoderei nessa gestação. E a serenidade e sabedoria que só se recebe com o passar do tempo fez e tem feito muita diferença.

Os meus momentos de inquietação são mais frutos de quando às noites são mal dormidas, pois sim o cansaço com o tempo pesa, e muito. A tal da tpm é ainda mais arrasadora quando se chega nos “enta”. E a  “disposição” é o elixir que pagaria muito para tê-lo. Apesar, de ter momentos de ansiedade pela retomada da minha vida profissional, acho que sim, o tempo é um grande aliado no olhar, na sabedoria e na condução da maternidade.

Não tem como se sair imune a um parto, acho que essas mulheres que postam corpos e rostos (e cabelos então, que normalmente caem aos montes…)maravilhosos no pós-parto abrem mão de muita coisa para conseguir isso. Eu voltei para os exercícios logo que pude, depois diminuí a frequência e me dei esse primeiro ano da Luísa para ficar sem muito estresse comigo mesma no quesito vaidade. Acho que feito esse trato comigo mesma ,que ficarei asseada, mas sem neura com unha, cabelo e etc., também me dá mais tranquilidade para não ficar correndo feito uma louca numa época que o bebê pede tanta dedicação. Paciência também para fazer às escolhas certas e saber aproveitar o melhor dos momentos. Mas, tudo isso não tem idade, quando se pensa que a idade está na cabeça. Cada um com a sua maturidade, mas a minha idade fez sim diferença no olhar para a maternidade.

 

 

 

 

 

 

 

Minha relação com a comida…

Acho que a cada nova gestação nasce uma nova mãe e nasce uma nova mulher. Nascemos de novo. Um olhar novo sobre muitas coisas… A minha segunda gestação foi mais cuidada no quesito alimentação e atividade física (item que me ajudou a ter um parto normal após uma cesárea sem analgesia, falarei depois), tive picos de glicemia e hipertensão, mas consegui controlar só com esses dois quesitos.

No entanto, após o nascimento da Luísa e já se vão oito meses de amamentação, não consigo me controlar diante da quantidade e da qualidade da comida, principalmente dos doces.  Terei que observar melhor para ir lá buscar um pouco de força de vontade tão difícil quando se já está limitada de tanta coisa devido à dedicação que um bebê exige. Acho que meus doces e minha leituras são os meus prêmios.

Mesmo sabendo que é uma fase, me incomoda e já quero logo tomar às rédeas da situação, mas sem dúvida, como toda boa dieta, deixarei para a próxima segunda.

Férias e uma mãe com TPM!

Estou começando hoje o blog diário, perdida nas ferramentas… só para saber, teve uma época que eu me achava “expert” em eletrônicos, manuais e computadores, faz tempo. Percebe-se.

Por aqui, estamos de férias escolares de uma menina que completará seis anos em setembro. Essa tarefa não é nada fácil, principalmente quando se está vivendo a maternidade em tempo integral com um bebê de oito meses, que basicamente só toma leite materno e não está aceitando bem à introdução de novos alimentos.

Imaginei e planejei realizar diversas atividades com a pequena, com foco em atividades manuais, mas não venho tendo êxito, então o tempo dela com a tv está aumentado, o que visivelmente modifica o seu comportamento, mesmo conseguindo selecionar o conteúdo visto. Excesso de tv é prejudicial, sem dúvida. Com ondas de frio, está difícil sairmos muito, principalmente por causa da Luísa que é muito pequena.

Terei que melhorar a qualidade de suas férias que ainda falta pouco menos da metade para acabar. Ainda estamos em adaptação à chegada da irmã e a rotina da irmã, tudo junto e misturado.

Bom, soma-se a isso a famosa TPM , relacionada ao climatério ou a pré-menopausa, os sintomas como: irritação, sensação de inchaço e indisposição, estão mais acentuados. Tá aí um ponto não tão bom da maternidade madura, conciliar a preparação para chegada da menopausa com a chegada de um bebê. Digo isso, porque antes da última gravidez, o que me ajudava muito a controlar esses sintomas era uma prática constante de exercícios físicos. Até agora não consegui retornar direito, às vezes consigo uma vez por semana`. Preciso retornar a uma prática mais constante.

É isso aí, desse meu primeiro post, saí com uma lista de dois itens que devo aperfeiçoar: a qualidade das atividades de férias da minha filha e intensificar minha atividade física. Veremos!

 

 

 

 

Sejam Bem-Vindos!

Olá! Para aqueles que não me conhecem, me chamo Ana Karina. Tenho 41 anos e tenho duas filhas: Marina, quase 6 anos e Luísa, 8 meses.

A minha intenção ao criar esse blog é trocar ideias sobre a maternidade madura, suas dificuldades, facilidades, aprendizados e etc. além disso, conversar sobre  tudo mais que for surgindo: livros ( sou quase uma devoradora voraz), profissão, Casa e culinária (grande desafio para mim!) espiritualidade, esporte, etc.

Algumas informações:

  • Não tenho experiência com blog e muito menos com escrita, sendo assim, peço que me desculpem os mais grosseiros erros que serão frequentes por aqui…
  • A minha formação é em engenharia, os assuntos discutidos aqui são baseados em vivência, experiência… Nenhuma direção técnica ou profissional.
  • Não seguirei regra alguma, mamãe de bebês não seguem regras, além de: pedido de mamadas, hora da papinha, pedido de troca de fralda, colinho… Assim, não terei compromisso com a frequência e nem direcionamento dos posts.
  • Enfim, quero começar por aqui, com estilo de um diário, a direção que vai tomar e se vai dar certo ou não está nas mãos de deus! Mas, vamos lá começar o boteco! Sejam todos bem-vindos!